Tamanduaí da América Central

(Cyclopes dorsalis)

Outros nomes comuns

Taxonomia

Ordem: Pilosa
Família: Cyclopedidae

Descrição

Até recentemente, acreditava-se que houvesse apenas uma espécie de tamanduaí, porém uma investigação de 10 anos realizada por Miranda et al. (2018) apontou provas de que há sete espécies de Cyclopes.

O tamanduaí da América Central tem comprimento de cabeça e corpo de 18,5 a 21,5cm, uma cauda de 17 a 22,5 cm de comprimento e pesa entre 155 e 275 gramas. Sua cor é bastante diferente das outras espécies de Cyclopes: sua cor geral é marrom-amarelada, com a cauda e os membros mais amarelados. Não há faixa dorsal, mas há uma faixa esternal extensa e fortemente desenvolvida.

Distribuição

Este tamanduaí está distribuído do sul do México através da encosta atlântica de Honduras aos vales interandinos da Colômbia e ao longo da costa do Pacífico da Colômbia e Equador.

Habitat e Ecologia

Esta espécie habita manguezais e florestas tropicais. Tem hábitos arbóreos e noturnos. Na Ilha Barro Colorado no Panamá, a área de ação de um macho foi de 11 hectares e a área de ação média de quatro fêmeas foi de 2,6 hectares.

Reprodução

A duração da gestação é de 120 a 150 dias; uma fêmea com sua prole meio crescida foi registrada em fevereiro.

dieta

Não há informação disponível sobre a dieta desta espécie, mas supõe-se que é um insetívoro oportunista que se alimenta principalmente de formigas.

Ameaças

As ameaças a esta espécie são desconhecidas. Provavelmente é afetado pela perda de hábitat, especialmente a degradação dos mangues.

Tendência populacional

Estável.

Estado de conservação

O risco de extinção desta espécie não foi avaliado desde a nova classificação taxonômica. Portanto, deve ser considerado Não Avaliado (NA).

Fatos curiosos

Três subespécies foram sinonimizadas para descrição desta, sendo elas Cyclopes didactylus eva, Cyclopes didactylus mexicana e Cyclopes didactylus dorsalis na qual manteve o nome por ser a descrição mais antiga. Esta norma é utilizada no Código Internacional de Nomenclatura Zoológica, uma convenção amplamente aceita em zoologia que rege a nomeação científica formal de animais.