Tatu-peludo

(Dasypus pilosus)

oUtros nomes comuns

TaxonomIa

Ordem: Cingulata
Família: Dasypodidae
Subfamília: Dasypodinae

Descrição

O tatu-peludo tem comprimento de cabeça e corpo de 32–44 cm, uma cauda de 23–31 cm, as orelhas têm cerca de 5 cm, pesa 1–1,5 kg e possui de 9 a 11 bandas móveis. É muito diferente dos outros tatus do gênero Dasypus devido à grossa pelagem avermelhada a cinza avermelhada que cobre sua carapaça, laterais da cabeça e parte superior de seus membros.

dieta

O tatu-peludo é provavelmente um insetívoro generalista.

Reprodução

Nada se sabe sobre a estratégia reprodutiva desta espécie, é provável que tenha 4 filhotes por gestação.

fatos curiosos

O tatu-peludo é único entre as espécies de Dasypus devido à grossa pelagem da sua carapaça.

Tendência populacional

Desconhecida.

Ameaças

Esta espécie pode estar ameaçada pelo desmatamento de seu hábitat, mas devido à falta de informação sobre sua exata distribuição, fica difícil avaliar o impacto desta ameaça. Provavelmente é objeto de caça, mas não há informação sobre a intensidade e o grau em que isto constitui uma ameaça.

Habitat e Ecologia

Esta espécie pouco conhecida é endêmica das yungas peruanas (floresta subtropical montana), com altitudes de 2000 – 3500 m. Foi registrada em áreas com vegetação densa ou sombreada e formações calcárias. Nada se sabe sobre o status de sua população, padrões de atividade, movimentos ou área de vida.

Distribuição

Dasypus pilosus é endêmico do Peru. Tem sido registrado somente no sudoeste dos Andes peruanos, nos departamentos de San Martín, La Libertad, Huánuco, Junín e Amazonas. Porém, devido à falta de estudos de campo, não se conhece a exata distribuição desta espécie. Recentes modelos de distribuição sugerem que a espécie poderia ocorrer nos departamentos de Cajamarca, Huancavelica, Ayacucho e Puno, mas sua presença nessas áreas precisa ser confirmada.

Estado de conservação

Dasypus pilosus está na categoria Dados Insuficientes (DD) devido à falta de informação sobre distribuição, ameaças e dados de sua população. Os registros se restringem a poucas localidades e não se sabe se esses dados representam subpopulações isoladas porque faltam estudos de campo.